Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) altera parâmetro de temperatura febril em crianças de 37,8°C para 37,5°C

De acordo com uma nova diretriz da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a temperatura que é considerada febre em crianças mudou. Pela nova definição, ela muda dos atuais 37,8°C para 37,5°C, se medida na axila, ou 38°C quando é aferida via oral ou retal. 

Segundo o Prof. Dr. Fabiano Alexandria, médico pediatra e docente da Faculdade Tiradentes (Fits), localizada em Goiana, o novo parâmetro estabelecido pela SBP não é um motivo para pânico ou medicação imediata, já que o limite considerado febril diminuiu, mas sim um novo elemento para a observação. “A principal motivação por trás dessa atualização foi a busca por uma maior padronização clínica e precisão na avaliação. É um alerta para pais e cuidadores ficarem atentos de forma mais precoce, permitindo identificar infecções em estágio inicial”, justifica. 

Sinais de alerta além da febre

Dr. Fabiano Alexandria destaca que, antes de medicar ou correr para o médico, o responsável pela criança deve analisar alguns sinais que são mais importantes que a temperatura isolada. “Atenção se ela apresenta indisposição, sonolência excessiva ou irritabilidade extrema, recusa de líquidos, diminuição da urina, ausência de lágrimas, dificuldade para respirar ou para acordar, manchas roxas ou vermelhas na pele que não somem e rigidez no pescoço. Esses sintomas exigem atendimento imediato”, detalha. 

“Uma criança com febre baixa (37,8°C) mas muito prostrada é mais preocupante que uma com febre alta (39°C), se ela está brincando. A decisão de medicar depende do desconforto e do estado geral”, pontua o professor. Mas, no caso de bebês com menos de 3 meses, qualquer febre acima de 37,5°C deve ser avaliada por um médico imediatamente.

FITS - Faculdade Tiradentes de Goiana

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