Síndrome do pânico é caracterizada por picos repentinos e intensos de ansiedade

A síndrome ou transtorno do pânico é uma doença caracterizada pela ocorrência repentina e aguda de crises de ansiedade. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o transtorno atinge de 2% a 4% da população. Durante as crises, o indivíduo é afetado por sintomas físicos e emocionais que trazem medo e desespero intensos, como a sensação de que estão prestes a morrer ou perder o controle das faculdades mentais.
Causas
As causas da síndrome do pânico ainda não foram completamente esclarecidas, mas acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de medicamentos que estimulem a atividade do sistema nervoso, drogas e álcool. As mulheres são mais afetadas pela condição do que os homens, por conta da sensibilização das estruturas cerebrais causada pela flutuação hormonal, visto que a incidência de pânico aumenta no período fértil da vida.
Sintomas e tratamento
Os episódios da condição podem acontecer em frequências aleatórias, inclusive durante o sono. Por serem repentinos, é comum que o indivíduo afetado desenvolva outras fobias por não saber quando ocorrerão novamente. A mais comum é a agorafobia, distúrbio da ansiedade marcado pelo medo de encontrar-se em espaços abertos com muita gente ou em lugares fechados e sem saída.
Os principais sintomas da síndrome do pânico incluem medo de morrer, medo de enlouquecer, despersonalização, dor no peito, taquicardia, sensação de sufocamento, sudorese, náusea, tontura e tremores. Para tratar o transtorno do pânico, recomenda-se o acompanhamento de um médico psiquiatra, que realizará a prescrição de medicamentos antidepressivos, e a psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, que utiliza a exposição a situações que provocam pânico de forma sistemática, gradual, controlada e progressiva, até que o indivíduo consiga controlar os episódios.
Com informações da Organização Mundial de Saúde e do Portal Dráuzio Varella