Realizar intercâmbio traz benefícios para os alunos ao retornarem para o Brasil

O intercâmbio acadêmico pode trazer uma série de benefícios para além do aprendizado de um novo idioma. A experiência de fazer parte da graduação em um outro país traz novos conhecimentos, habilidades e experiências que fazem a diferença na carreira acadêmica e profissional

Do ponto de vista acadêmico e científico, estudar fora do Brasil leva a trocas que podem beneficiar tanto a instituição estrangeira quanto o estudante brasileiro. Isso porque o discente leva para o país de destino conhecimentos e temas que estão sendo discutidos aqui e recebe informações sobre assuntos que são tratados na instituição de fora. Assim, o intercambista carrega consigo certa visão de mundo, que acaba sendo expandida ao estudar no exterior.

Novas culturas

Everton Odilon, egresso do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — colheu bons frutos depois da experiência. Quando estava no 5º período da graduação, o ex-aluno fez um intercâmbio de três semanas na Universidade de Salamanca, pelo programa Santander Top España, em parceria com a Unit-PE. “A experiência foi além da sala de aula, incluiu também conhecer novas pessoas, culturas, lugares e falar novas línguas”, conta.

“O intercâmbio foi o início de uma jornada no aprendizado do espanhol, que eu ainda mantenho. Com certeza vai me ajudar na área profissional, junto com o inglês, principalmente a abrir espaços para novas oportunidades com empresas fora do país. Além disso, conviver e trabalhar com gente de diversos lugares do Brasil e de outras nacionalidades me abriu a mente para a pluralidade das pessoas, como agem e pensam diferente”, pontuou Everton.

Diferenças acadêmicas

Já Izau Andrade, estudante do 6º período do curso de Medicina da Faculdade Tiradentes (Fits) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — também acredita que estudar fora do Brasil foi uma experiência proveitosa. No segundo semestre de 2024, ele participou do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI), na Universidade de Valladolid, na Espanha. Durante a experiência, percebeu algumas diferenças na rotina em relação ao Brasil. “Apesar de ter aulas todos os dias da semana, o cronograma de lá era bem diferente do que estava acostumado, com algumas semanas do mês sem aulas”, exemplifica.

O aluno também destaca que algumas práticas comuns no ensino da Medicina no Brasil não são tão difundidas na Espanha. “Consigo perceber pontos bem diferentes, como o contato do aluno com a população desde o início do curso, o que não é comum na Espanha”, afirma. Com essas observações, Izau acredita que a experiência do intercâmbio foi importante. “Tive uma percepção mais ampla da vida e entendi que existem coisas que ainda não conheço e entendo, o que me estimula a querer conhecer mais”, acrescenta.

FITS - Faculdade Tiradentes de Goiana

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