O dia 12 de outubro celebra a conscientização sobre a artrite reumatoide

O Dia Mundial da Artrite Reumatoide é comemorado anualmente no dia 12 de outubro e celebra a campanha de conscientização global sobre as doenças reumáticas e musculoesqueléticas. Com o objetivo de compartilhar com o público o conhecimento dos impactos dessas doenças, a data alerta sobre os sinais da artrite reumatoide. Apesar de silenciosas e pouco conhecidas, as doenças reumáticas e musculoesqueléticas têm efeitos amplamente sentidos.
Artrite Reumatoide (AR)
A doença é autoimune, ou seja, uma condição em que o sistema imunológico, que tende a defender o corpo de infecções, passa a atacar o próprio organismo. Nesse caso, o tecido que envolve as articulações é o alvo do sistema de defesa. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), esse problema atinge duas vezes mais mulheres do que homens, sendo a maior incidência entre os 30 e 55 anos. A artrite reumatoide, porém, também pode afetar homens e crianças, podendo iniciar antes dos 16 anos.
Com causa ainda desconhecida, a AR é uma doença inflamatória, crônica e progressiva que ataca as articulações, podendo causar deformidades nas articulações, prejudicando a mobilidade, e em casos mais graves, comprometer outros órgãos como pulmões, coração e vasos sanguíneos.
Principais sintomas
Dentre os sinais mais comuns da enfermidade, se destacam dor intensa, calor, inchaço e vermelhidão em qualquer articulação do corpo, sobretudo mãos e punhos. Além disso, o comprometimento da coluna cervical também pode acontecer. Outros sintomas que normalmente atingem os pacientes são a rigidez matinal, cansaço, fraqueza, febre e perda de peso. As articulações afetadas geralmente são simétricas, ou seja, estão nos dois lados do corpo.
Tratamento
A artrite reumatoide não tem cura, por isso, o tratamento e o acompanhamento contínuos de um reumatologista é essencial para controlar os sintomas, evitar a progressão exacerbada da doença e reduzir o risco de danos irreversíveis às articulações, tecidos e órgãos. Esse tratamento exige uma abordagem interdisciplinar, incluindo tanto o uso de medicamentos anti-inflamatórios, até terapias auxiliares, como fisioterapia e exercícios adequados, buscando preservar a mobilidade e reduzir a dor.
É muito importante que as atividades não medicamentosas sejam realizadas em conjunto com o uso dos remédios, uma vez que a prática de atividade física, dieta saudável e terapia ocupacional evitam as possíveis deformidades que a doença pode causar.