Medicamentos genéricos possuem a mesma eficácia que os convencionais

Os medicamentos genéricos são produtos desenvolvidos para serem equivalentes aos medicamentos de referência. Ou seja: aqueles de marca, com a mesma substância ativa, dosagem, forma de uso e efeito no organismo. O objetivo é ampliar o acesso da população aos tratamentos de saúde, oferecendo opções mais acessíveis financeiramente, sem comprometer a qualidade e a eficácia. 

Informações levantadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) apontam que os medicamentos genéricos detêm mais de 70% das vendas, principalmente dos que são indicados para o tratamento de doenças crônicas como hipertensão, colesterol alto e ansiolíticos.

Mesma atuação

A principal diferença entre os medicamentos genéricos e os conhecidos como “de marca” está no nome comercial, no preço e na embalagem. Enquanto o remédio de marca é identificado por um nome específico, criado pela indústria farmacêutica responsável, o genérico leva o nome da substância ativa. A Lei dos Genéricos (Lei nº 9.787/99) estabelece que esses medicamentos devem ter o preço, no mínimo, 35% mais baixo, já que não há o mesmo custo com pesquisa e marketing. Em termos de composição, eficácia e segurança, ambos devem ser equivalentes, conforme exigido por normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ainda segundo determinações da Anvisa, para esses medicamentos serem aprovados e comercializados, eles passam por testes rigorosos de bioequivalência, que garantem que o corpo absorve a substância ativa da mesma forma que no medicamento de referência. Além disso, sua produção deve seguir os mesmos padrões de qualidade exigidos para todos os medicamentos no Brasil. O selo com a letra “G” e a indicação “medicamento genérico” na embalagem garantem que o produto foi aprovado pela Anvisa e pode ser utilizado com segurança, oferecendo o mesmo resultado.