Importância do médico intensivista para UTIs e a segurança dos pacientes

A terapia intensiva destina-se ao cuidado de pacientes críticos ou com alto nível de dependência, incluindo também a tecnologia para o suporte à vida e o manejo de falências graves. No dia 10 de novembro, foi comemorado o Dia Nacional do Intensivista, profissional que desempenha papel indispensável nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Essa área oferece cuidados multidisciplinares e fundamentais para a melhora do paciente, com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas, psicólogos, farmacêuticos, bioquímicos e assistentes sociais. O médico intensivista, por exemplo, assume o papel de liderar a equipe multiprofissional na unidade, garantindo a execução de protocolos e dupla checagem de processos.
A rotina movimentada do intensivista pode incluir procedimentos como intubação endotraqueal e ventilação, traqueostomia percutânea, inserção de drenos, ultrassonografia, cateterização arterial e punção de veia central. Além disso, esse profissional é especializado em monitoramento e interpretação de sinais vitais, utilizando equipamentos de alta tecnologia para acompanhar de forma contínua os parâmetros fisiológicos do paciente. Isso ajuda a identificar qualquer alteração que possa indicar uma piora do quadro clínico e, principalmente, a ajustar as terapias conforme necessário.
Com isso, a terapia intensiva moderna ultrapassa o modelo tecnicista do passado, exigindo raciocínio clínico afiado, domínio tecnológico, comunicação estruturada e profunda capacidade de atuar sob alta pressão. Mais do que um especialista em cuidados críticos, o intensivista é responsável por assegurar precisão, vigilância contínua e decisões rápidas em cenários onde cada minuto pode definir um desfecho.
Todos esses aspectos demonstram o quanto o intensivista é de extrema importância para a segurança do paciente e a redução de eventos adversos nas UTIs brasileiras.