Dia Mundial de Conscientização do Autismo alerta para a importância da informação para lidar com o transtorno

O dia 2 de abril é demarcado como o Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo. A data, instaurada em 2007, busca informar e diminuir a discriminação contra pessoas portadoras da condição. No Brasil, estima-se que existam 2 milhões de pessoas integrantes do espectro autista, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Sobre o Transtorno do Espectro Autista

A Profª M.a. Giedra Marinho, especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e docente do curso de Psicologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — explica que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença, mas sim uma condição neurológica que apresenta manifestações específicas. “As principais características incluem dificuldades na linguagem verbal e não verbal, interesse restrito em determinados temas, comportamentos repetitivos e sensibilidade a estímulos como sons e luzes. Mas é importante ressaltar que cada pessoa com TEA é única, podendo apresentar diferentes graus de intensidade dessas características” enfatiza. 

Giedra acrescenta que o TEA afeta diversos aspectos da vida do indivíduo, como a comunicação, a interação social e o comportamento. Por isso, a conscientização sobre o transtorno é essencial para que os indivíduos sejam compreendidos sem estigmas. “Quanto mais conhecemos sobre o autismo, mais podemos apoiar e garantir direitos para as pessoas no espectro”, explica a especialista. 

Abordagem ABA auxilia na qualidade de vida e desenvolvimento 

Uma das abordagens terapêuticas mais utilizadas no tratamento do TEA é a Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Giedra Marinho detalha que essa terapia ensina habilidades sociais, comunicativas e de autonomia por meio de reforços positivos e estratégias estruturadas. “A ABA ajuda a reduzir comportamentos desafiadores e a fortalecer o aprendizado, tornando a vida da pessoa autista mais funcional e independente”, comenta. A terapeuta enfatiza a importância de um diagnóstico precoce para que o acompanhamento adequado seja realizado desde cedo. “Com diagnóstico precoce, apoio adequado e inclusão, os portadores do TEA podem desenvolver seu potencial e ter uma melhor qualidade de vida”, finaliza.

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