Dia da Mulher celebra conquistas e relembra luta por espaço

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma data que serve para trazer a reflexão sobre a desigualdade de direitos entre homens e mulheres, que ainda existe em muitos setores, mas também para celebrar as conquistas femininas. 

De acordo com o Censo da Educação Superior 2023, o número de graduandas no Brasil é superior ao de estudantes homens. A taxa de conclusão da graduação também é maior entre o público feminino. A pesquisa mostra que 43% das mulheres chegam ao fim do curso superior, enquanto apenas 34% dos homens conseguem concluir. No campo da ciência o cenário não é tão positivo. Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), apenas um terço de todos os cientistas do mundo é formado por mulheres.

Área de tecnologia

Essa disparidade se observa em áreas como a de tecnologia: apenas 17,5% dos concluintes de cursos na área de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são mulheres. “Para mim, a presença feminina na ciência é essencial para a diversidade de ideias e a ampliação de oportunidades no campo científico, porque fortalece o desenvolvimento acadêmico e profissional das mulheres e contribui para um ambiente mais inovador e inclusivo”, comenta Alice Cavalcanti, aluna do 5º período de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão.

Áksa Ferreira, também aluna do 5º período de ADS, realiza iniciação científica na Unit-PE, assim como Alice, e conta que enfrenta dificuldades por ser mulher. “Posso citar como exemplo eu e Alice, minha companheira no projeto. Nós somos as únicas de ADS participando de uma iniciação científica. Em certos momentos, é necessário me esforçar mais para ser ouvida, mas procuro sempre me posicionar e buscar apoio em minhas colegas de turma”, explica.

Cargos de liderança

Além das alunas, na Unit-PE e na Faculdade Tiradentes (Fits) — localizada em Goiana —, as mulheres assumem papéis de liderança, contribuindo para um ambiente mais diverso e para o desenvolvimento acadêmico. “É gratificante poder também representar várias outras mulheres que, como eu, pensam e desenvolvem suas atividades com afinco, sem deixar de lado a ética e os valores, qualidades fundamentais para o exercício da liderança. Além disso, nesses cinco anos em que estou no grupo, me sinto muito acolhida e valorizada e esse reconhecimento me motiva a continuar sempre”, declara a Profª Dra. Tatiana de Paula, coordenadora adjunta do curso de Medicina da Fits.

“Hoje, estou numa empresa que valoriza e estimula a liderança feminina, mas sabemos que esse nem sempre é o cenário. Sofremos significativamente com as discrepâncias em diferentes setores. De fato, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a valorização da mulher no mercado de trabalho, mas hoje, frente ao cargo que ocupo, busco contribuir com minha experiência para ampliar o percentual feminino no grupo educacional, buscando soluções em conjunto para auxiliar as colaboradoras a superar os desafios da trajetória profissional”, acrescenta Daniele Gomes, Coordenadora Acadêmica da Unit-PE.

FITS - Faculdade Tiradentes de Goiana

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