Desvio de septo atinge 8 em cada 10 brasileiros e pode dificultar a respiração

O desvio de septo é uma condição que ocorre quando o septo nasal, estrutura que divide o nariz em duas cavidades e é formado por osso, cartilagem e mucosa, se desvia para um dos lados. Em condições normais, essa parede é reta e permite a passagem equilibrada de ar pelas duas narinas. Segundo o Ministério da Saúde, 8 em cada 10 brasileiros possuem a condição, mas nem todos apresentam sintomas. O desvio pode surgir desde o nascimento, durante o crescimento facial ou ser resultado de traumas, infecções, cirurgias anteriores e até alergias respiratórias.

Sintomas 

Por mais que muitas pessoas convivam com o desvio de septo, sem apresentar sintomas, alguns podem apresentar dificuldades respiratórias, roncos, sono de má qualidade, cansaço constante, dores de cabeça, obstrução nasal e sangramentos. Esses sintomas afetam diretamente a qualidade de vida, interferindo no descanso noturno e no desempenho durante atividades físicas. Além disso, indivíduos com desvio de septo estão mais propensos a desenvolver sinusite e rinite de forma crônica.

Tratamento

O tratamento para o desvio do septo nasal depende da gravidade dos sintomas. Em situações leves, a lavagem nasal e o uso de medicamentos específicos, prescritos por um médico, costumam ser suficientes. Já nos casos mais severos, quando há obstrução significativa da passagem de ar, a cirurgia de correção do septo, chamada septoplastia, é recomendada. Essa intervenção visa restaurar a simetria interna do nariz e melhorar a respiração do paciente.

Prevenção

Nem sempre é possível prevenir o desvio do septo. É importante observar sinais como a respiração bucal durante o sono e adotar cuidados simples, como o uso do cinto de segurança e capacete. Estar atento aos sintomas e buscar orientação médica ao menor sinal de dificuldade respiratória são fundamentais para garantir a correção rápida da condição.