Automedicação é um hábito comum entre brasileiros, mas pode acarretar em consequências graves

A automedicação é o ato de ingerir remédios para aliviar sintomas, sem qualquer diagnóstico ou orientação médica. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), cerca de 9 a cada 10 brasileiros realizam a prática. A facilidade em encontrar conteúdos médicos por meio da internet é uma das principais causas desse hábito, já que 68% dos entrevistados admitiram recorrer à web para obter orientações sobre saúde. 

Riscos em potencial 

Todo remédio possui efeitos colaterais, por isso a prática da automedicação pode causar danos graves ao organismo. Mesmo que os sintomas sejam aliviados, alguns medicamentos podem apenas mascarar o real problema. Dessa forma, a doença não é tratada corretamente e pode se agravar. Com antibióticos, a atenção deve ser redobrada, pois o uso indevido e/ou abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência dos microorganismos, o que compromete a eficácia do tratamento. 

Utilizar medicamentos sem prescrição pode causar outros efeitos colaterais, como reações alérgicas, intoxicações, e até levar à óbito por overdose das substâncias presentes nos remédios. Além disso, misturar medicamentos pode potencializar ou anular os efeitos. O organismo pode tornar-se resistente e/ou dependente dos medicamentos, já que algumas substâncias podem se tornar viciantes e perder a eficácia quando consumidas em doses incorretas. 

Antes de ingerir qualquer medicamento, é crucial realizar uma consulta com um profissional de saúde capacitado. Apenas a consulta médica é capaz de levar em consideração características de cada metabolismo e um diagnóstico correto. 

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