Dia Nacional de Combate à Surdez reforça a conscientização sobre prevenção e inclusão das pessoas com deficiência auditiva

Instituído pela Portaria de Consolidação MS nº 1/2017, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez é celebrado anualmente em 10 de novembro. A data traz conscientização sobre a importância da saúde auditiva e os cuidados necessários para prevenir a surdez para a população. O objetivo é a busca pela promoção do conhecimento sobre os cuidados com a audição, além de alertar sobre os fatores de risco da perda auditiva, como exposição excessiva a ruídos altos. 

Causas e tipos da surdez 

Segundo dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10,7 milhões dos brasileiros têm deficiência auditiva, o que corresponde a aproximadamente 5% da população. Além da surdez congênita, ou seja, de nascença, ligadas a fatores genéticos ou relacionadas a complicações na gravidez e parto, a condição pode surgir em diferentes idades e por outras causas. Algumas delas são doenças infecciosas (meningite, sarampo), uso de medicamentos ototóxicos, exposição a ruídos intensos, envelhecimento, traumas na cabeça, entre outras.

A surdez pode variar em graus e tipos. Suas consequências incluem as alterações e dificuldades na comunicação, com grande impacto na saúde e na qualidade de vida, no desenvolvimento acadêmico e nas relações de trabalho. Dentre os tipos de surdez, podem se destacar a surdez condutiva, quando há um problema na condução do som através do ouvido externo ou médio, pelo acúmulo de cera, por exemplo; a surdez neurossensorial, definida por danos nas células sensoriais do ouvido interno (cóclea) ou no nervo auditivo, podendo ser causada por genética, ruídos altos ou envelhecimento; e cofose, quando há surdez completa e total.

Prevenção

Há medidas simples que podem auxiliar na prevenção da perda auditiva. Evitar o uso de hastes flexíveis e de fones de ouvido em alto volume é importantíssimo. Além disso, avaliar a audição periodicamente, manter um estilo de vida saudável, evitar ambientes ruidosos e, em casos de trabalho nessas condições, utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e realizar o teste da orelhinha são recomendações pontuais feitas pelos profissionais.

Em gestantes, doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar a surdez nos bebês. Por isso, a atenção com os cuidados pré-natais é imprescindível. Durante a adolescência, é importante que mulheres tomem a vacina contra a rubéola, para que durante a gravidez estejam protegidas. Infecções de ouvido, especialmente de repetição, são riscos potenciais de perda auditiva. O ideal é procurar um médico especializado e fazer o tratamento indicado com seriedade, sem automedicação.

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